sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A Catedral do Ateu Niemeyer X Santuário Nacional.

Olá!.

Estive no Santuário Nacional em Aparecida - SP no último mês.
O Santuário é realmente fantástico.
Feito pra ser contemplado.
Uma obra gigantesca e imponente.
No momento veio a cabeça outra obra religiosa, a Catedral Metropolitana de Brasília.
Não pude evitar comparações.
Antes de iniciar a descrição do meu ponto de vista, quero esclarecer que não possuo religião e não irei abortar o assunto aqui.
Abaixo descreverei apenas minha visão sobre as obras.

SANTUÁRIO NACIONAL:
Ao chegar no Santuário fiquei impressionado.
Paredes imensas, passarelas lindíssimas ligando pilares cheios de detalhes.

Os tijolos que revestem a construção dão um ar de Roma antiga.
Já os pilares internos remetem um pouco ao período Medieval, lembrando os castelos antigos.
O que pra mim é um ponto muito negativo, pois foi na idade das trevas que a Igreja praticou os priores crimes.
Um ponto muito positivo é a preparação para receber milhares de pessoas de forma confortável.
Fiquei muito impressionado com o revestimento de tijolos, porém gostaria de ver a estrutura aparente.
Seria como ver a alma da igreja, sem filtro.
O foco é o altar, como todas as igrejas.
As capelas são outro ponto forte, permitem um ambiente mais acolhedor em meio a imensa catedral.


CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASÍLIA:
Primeiramente, a catedral foi projetada pelo mestre Oscar Niemeyer.
Vale ressaltar que o grande mestre se descrevia como ateu.
Surpreende a leveza da edificação.
Um obra para contemplar.
Um verdadeira obra de arte que transmite um sentimento de paz.

Me surpreende que o ponto forte sejam os vitrais e foco vindo do alto como que apontasse para um local onde desceria o próprio espírito santo.
O material utilizado é simples e puro, assim como imagino ser nossa alma.


RESUMO:
Após observar, concluí que a Catedral do Santuário Nacional foi construída para exaltar a igreja.
Já a Catedral Metropolitana de Brasília foi construída para ser sentida.
O que me deixa curioso é o fato de um ateu ter projetado uma obra com tanto sentimento cristão, e outra obra realizada por cristões ter foco em poder e imponência.

Até breve.
Rodrigo Guedes.

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